Eleição de 2018 deverá ser a mais repugnante da história do Brasil

marcos holanda casagrande 03/06/2018 22:36:47 Artigos
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De maneira quase geral, hoje ninguém agüenta ouvir falar em campanha eleitoral de 2018. O povo está com o saco cheio dos políticos brasileiros. Cansamos e estamos de luto porque o país passa por problemas gravíssimos oriundos da crise política nacional, que está destruindo nossas riquezas, diante de tantos escândalos envolvendo figuras importantes de todos os partidos existentes, que vão certamente lançar seus candidatos de deputado estadual a presidente do Brasil. Já são quase 20 candidatos a presidente. Parece concurso público com um número de inscrito a perder de vista. Nossa indignação à classe política está do tamanho da nossa paciência por um país melhor. E o pior é que o fundo do poço não chega e quando mais se aproxima das eleições, mais vontade de esperar o candidato na porta de casa com um trabuco carregado até o talo para disparar na testa do “pedidor de voto”. Enquanto continuar esse sistema retrógado na política brasileira, não vai ter mudança de comportamento do povo, ou seja, mais distante do processo eleitoral, com abstenção sem precedentes nas próximas eleições, tamanha a revolta dos descamisados e espoliados desse governo que administra em favor da elite que sempre manou nas testas palacianas em detrimento dos pobres, que são a quase totalidade da população brasileira, tornando a nação a mais desigual entre todas. Hoje mesmo teve eleição para a escolha do governador tampão no Estado do Tocantins. Vários cabos eleitorais foram pegos pela Po lícia Federal distribuindo dinheiro aos eleitores, como se fossem comprar uma mercadoria na feira. No ano passado, a palavra mais falada foi “corrupção” e infeliz a nação que se acostumou com essa situação de transformar a política em carreira, uma ótima oportunidade para quem quer ser rico graça à facilidade de se corromper e ser corrompido, uma vergonha nacional que nos deixa desmoralizado no resto do mundo, onde se acostumou a nos enxergar como “modelo perfeito em roubar dinheiro público”. Política no Brasil virou um negócio quase que certo para os malandros e eles não vêm a hora de chegar o momento para registrar suas candidaturas para “defender o povo”, “ajudar o povo”, “lutar pelo povo”, etc. São discursos que estamos acostumados a ouvir em todas as campanhas eleitorais. Infelizmente, todos som os responsáveis pelo estado de instabilidade e anarquia que estamos passando. Votamos errados, vendemos nossos votos por portaria, não sabemos participar de um processo eleitoral, porque damos mais preferência à demagogia do que na coerência do candidato. O nosso voto sempre foi o resultado de nossa cultura. O país sem educação como o Brasil faz-nos termos “representantes” nos três poderes igual nossa capacidade de questionar o significado de uma homem público, o seu trabalho em favor da sociedade, sua inserção nos movimentos sociais, sua ideologia capaz de enriquecer o debate pelas mudanças das políticas públicas do país, etc. O resultado da escolha mais feita no momento do voto é essa tragédia em termos de político com visão voltada a elaborar projetos que viabilizem a inversão de valores que estão presentes no d ia-a-dia da população: a sociedade do “deixa pra lá” porque a política é e sempre será assim. Os protestos vazios são uma corrente dominante atualmente. Agora quase todo mundo tem um instrumento impecável para mostrar sua insatisfação com a classe política: o celular. São áudios, imagens, mensagens e vídeos conclamando o povo a se revoltar contra os “bandidos de Brasília”, “esses políticos corruptos”, e tantos outros protestos que estão nos cansando de ficar todo como está, como se nada de ruim há no nosso cotidiano e no momento atual, que deixa o brasileiro revoltado, mas no outro dia tudo vira esquecimento porque o brasileiro tem memória curta, não sabendo nem declinar no candidato a vereador que ele votou na última eleição e só lembra de ter votado no prefeito, por ém já se arrependeu. Tarde demais. Um país que a fofoca vale mais do que a verdade é sinônimo de caranguejo, da roda quadrada, do ostracismo e da irresponsabilidade com o futuro da nação, que vai se afundado aos poucos diante de nossa ignorância e incapacidade de agir coletivamente em razão do individualismo predominante de não saber do próximo para construir nossa nação com patriotismo de coerência, sem ufanismo e sem idolatria, dando prioridade a pequenez do que na grandeza de sonhar que seremos capazes de um dia podermos chamar nosso país de pátria perfeita.

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Jornalista Ronan Almeida de Araújo

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