O corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel Moreira, determinou a instauração de reclamação disciplinar contra o procurador Deltan Dallagnol, integrante da Força Tarefa da Lava Jato. O caso envolve a atuação do procurador nas redes sociais. Em um post no Twitter, publicado em fevereiro, Dallagnol criticou a possibilidade de mandado coletivo de busca e apreensão em favelas do Rio de Janeiro durante a intervenção federal na segurança pública, determinada pelo governo Michel Temer. Dallagnol afirmou que “se cabem buscas e apreensões gerais nas favelas do Rio, cabem também nos gabinetes do Congresso”. O relator da reclamação é o conselheiro Gustavo Rocha. Não há detalhes da decisão de Rochadel Moreira. Após iniciado o processo, o corregedor Nacional poderá: notificar o r eclamado para prestar informações; realizar diligências para apuração preliminar da verossimilhança da imputação; ou encaminhar a reclamação ao órgão disciplinar local.
PROCURADOR ODEIA O PT
Este procurador do Ministério Público Federal é visto sempre dando entrevista para rádios, tevês e jornais sobre a “podridão do PT” e seus escândalos, como o último que trata sobre o “Petrolão”. Dallagnol, juntamente com o Sérgio Moro, são anti-petistas natos e estão atuando para evitar que o ex-presidente Lula seja posto em liberdade e consiga registrar sua candidatura na eleição presidencial deste ano. A afirmação dele de que cabem busca e apreensão nos gabinetes no Congresso Nacional é ridícula porque há tempo que a Polícia Federal tem autorização do STF para proceder este tipo de atuação, fazendo sempre um trabalho eficiente para ajudar, inclusive, o Ministério Público Federal a coletar dados para propor as denúncias contra políticos com acento na Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Portanto, é possível também afirmar que cabem busca e apreensão nos gabinetes dos procuradores da República que atuam contra a ordem jurídica com propósito unicamente de praticar perseguição contra políticos, seja ele de qualquer partido, principalmente o PT, o mais perseguido por muitos procuradores que tentam de toda forma “enterrar o partido” definitivamente, porém sem êxito, ante as últimas decisões do STF que estão desmoralizando muitos procuradores, juízes e desembargadores que agem ao arrepio da lei para se mostra perante a sociedade que são os paladinos da moralidade, os salvadores da pátria contra os bandidos perpetrados no poder, entre outros denominativos que ilustram muito bem como a justiça brasileira, não genericamente, fazem vista grossa a certos detentores de cargos da carreira jurídica para promover caça às bruxas. A casa caiu para o procurador de Curitiba, que, inclusive, perder o cargo em razão de uma colocaç&at ilde;o generalizada de que todos os membros do Congresso Nacional são voltados à atuação mediática contra o patrimônio público e que o Conselho Nacional do Ministério Público aplique ao procurador Dallagnol seja execrado da carreira e quem sabe postule uma vaga de jornalista da Rede Globo que sempre lhe ofereceu os melhores holofotes.
Jornalista Ronan Almeida de Araújo (DRT-RO 431-RO)
