A terapeuta Laila Cristina Peterle da Silva, 31 anos, e o marido, o autônomo Otto Duarte Alves, 31, vivem um drama. A segunda filha do casal, Luísa Peterle, de apenas 1 ano e 8 meses, foi diagnosticada com anemia falciforme durante o teste do pezinho e, para continuar viva, precisa de um transplante de medula óssea. No entanto, o procedimento só será possível por meio da doação um irmão compatível. Por isso, os pais pedem ajuda para gerar um bebê por fertilização in vitro.
A mãe torce para que a criança que virá ao mundo salve a vida da irmã. Luísa nasceu em novembro de 2016 com doença genética e hereditária. A condição é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem. Tal processo torna difícil a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
A primeira crise ocorreu aos 6 meses. Desde então, a garotinha precisou ficar internada 12 vezes, sendo duas delas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, a pequena já realizou 13 transfusões sanguíneas. A criança ainda passou por uma cirurgia de retirada do baço e vive à base de morfina para suportar as fortes crises de dor.
Laila conta que, logo após o nascimento de Luísa, precisou largar o emprego para se dedicar integralmente à menina. “Eu e meu marido achávamos que conseguiríamos ter uma vida normal com ela. No começo, a gente fazia de tudo para esconder a situação, mas chegou um momento em que as internações ocorriam a cada 15 dias.”
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A mãe sustenta ainda que a cura da doença só é possível com o transplante de medula óssea de um doador compatível. Contudo, como os pais também possuem traços de anemia genética, a gravidez teria de ser realizada por fertilização in vitro. Somente assim seria possível fazer a seleção de um embrião 100% sadio e geneticamente compatível.
Veja publicação e imagens da menina:
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