Durante entrevista ao programa Rondônia em Debate, na TV
Gazeta de Porto Velho, comandado pelo radialista Arimar Souza de Sá, nesta
quinta-feira (11), o presidente da Assembleia Legislativa, Maurão de Carvalho
(MDB) aproveitou para ressaltar a ação dos deputados, que aprovaram o aumento
da cota da usina de Santo Antônio, mas em troca negociaram, junto ao Governo, a
liberação de R$ 81 milhões para Porto Velho, (R$ 30 milhões para o distrito de
Jacy-Paraná) e outros R$ 51 milhões para os demais municípios.
"Foi uma ação positiva e as prefeituras vão receber
esse valor em duas parcelas, com a primeira programada para o próximo mês de
agosto".
O tema político passou a dominar a reta final do programa,
quando Maurão, que é pré-candidato a governador, foi questionado se ele e o
ex-governador Confúcio Moura (MDB), que é pré-candidato ao Senado, estariam com
a relação estremecida, em razão de boatos que Moura não tem levado o nome de
Maurão, em suas andanças pelo interior.
"Ele está com o nome à disposição do partido para
disputar o Senado, mas ainda vai passar pelos convencionais. “Eu sempre defendi
o seu nome e o seu mandato como governador e fui para o MDB a convite de
Confúcio. Mas, infelizmente não conquistei dele esse apoiamento",
lamentou.
Arimar quis saber se ele se sente magoado, com essa
"indiferença" de Confúcio ao seu nome ao Governo. "Não sou um
homem de ter mágoas. Cobramos dele uma posição mais firme, mas ele se mostra
tímido em relação ao seu apoio ao meu nome. É uma escolha dele".
Sobre alianças, Maurão apontou que tem dialogado com
diferentes forças políticas de Rondônia. "Tenho conversado com vários
partidos, com várias lideranças. Meu nome está à disposição do partido e a
disputa ao Governo precisa ter uma base forte. Vamos percorrer o Estado e
apresentar as nossas propostas", finalizou.
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