Segundo a Agência de Vigilância em Saúde do estado da região Norte, registros positivos estão relacionados com epidemia na Venezuela
Mais três casos de sarampo foram confirmados no país nesta
segunda-feira (9/7). Um em Rondônia e dois no Rio de Janeiro. Com 1,9 mil casos
suspeitos de sarampo e mais de 470 confirmados, o Brasil começa a acordar para
a iminência de viver às voltas novamente com um surto da doença. E quase duas
décadas depois do último surto registrado.
A Secretaria de Saúde de Rondônia confirmou o primeiro caso de sarampo no estado desde 1999. Um outro caso já foi atestado como positivo, mas aguarda resultado de contraprova. A diretora da Agência de Vigilância em Saúde do estado, Arlete Baldez, revelou que os pacientes são uma criança de 4 meses que mora em Porto Velho e uma mulher de 25 anos que vive no município de Vilhena. Ambas estiveram em Manaus, onde há surto da doença. Para ela, os casos são decorrentes da epidemia na Venezuela.
Segundo a diretora, a campanha de vacinação contra o
sarampo, prevista para agosto, será antecipada no estado, com previsão de
início para terça-feira (10/7). A capital, Porto Velho, já iniciou a
imunização. O objetivo é conseguir vacinar o público-alvo no menor tempo
possível
Também nesta segunda (9/7) a Secretaria de Estado de Saúde
(SES) do Rio de Janeiro, confirmou a ocorrência de dois casos da doença. A Secretaria
já vem realizando medidas de prevenção desde o dia 3 de julho.
Sintomas e vacinação
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral,
grave, transmissível e extremamente contagiosa. Complicações infecciosas
contribuem para a gravidade do quadro, particularmente em crianças sub-nutridas
e menores de um 1 ano.
A transmissão do sarampo acontece de quatro a seis dias
antes e até quatro dias após o aparecimento do exantema. O período de maior
contágio ocorre dois dias antes, e dois dias após o início das erupções. A
proteção contra o sarampo faz parte das vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral,
disponíveis em duas doses conforme o calendário de vacinação do Ministério da
Saúde para crianças entre 12 e 15 meses.
Adultos com idade entre 20 e 29 anos também devem receber duas doses da vacina. Já os que têm entre 30 e 49 anos precisam de apenas uma dose. Aqueles que já tomaram as duas doses não precisam tomar novamente.
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